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Bixo Aprovado

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NATHALY RAFAELY BICALHO LIMA | UNICAMP E UFMS



Nathaly Rafaely Bicalho Lima estudou no pré-vestibular em 2023 e conquistou seu sonho de cursar Engenharia em uma universidade pública e, de quebra, o da sua mãe, que era ver a filha sendo aprovada em uma das universidades renomadas. “Tudo isso me incentivou ainda mais em fazer cursinho pré-vestibular para conseguir realizar nosso sonho.”


A aluna de 20 anos foi aprovada em Engenharia de Alimentos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Engenharia de Produção na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e ela escolheu fazer o ensino superior na Unicamp. “É um curso aparentemente bem legal e diferente e espero gostar bastante.” Parabéns por realizar o seu sonho, Nath. Muito sucesso nessa nova fase!

Oficina: Qual foi a sua sensação ao ver seu nome na lista de aprovados?

Aluno: No momento em que abri a lista dos convocados da Unicamp eu estava sem expectativa alguma, abri apenas para ver e tirar a certeza de que eu não havia conseguido e que precisaria de mais um ano de cursinho para conseguir entrar.

Assim que coloquei minha inicial, meu nome era um dos primeiros e comecei a tremer sem acreditar que realmente era meu nome ali. No primeiro instante, comecei a chorar e agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de realizar essa tão sonhada aprovação. Minha irmã e minha avó foram as primeiras a presenciar esse momento comigo. Logo em seguida, por estarem no trabalho, liguei para minha mãe e meu pai para comemorarmos juntos. Foi um momento muito emocionante para todos nós.

Oficina: Por que a escolha pelos cursos de Engenharia de Alimentos e Engenharia de Produção? Eles são um pouco diferentes, não?!

Aluno: Eu entrei no cursinho com o objetivo de fazer Engenharia de Produção na Unicamp. O meu foco desde o início foi esse. Porém, durante o ano, fui pesquisando um pouco mais sobre as engenharias e me interessei bastante pela Engenharia de Alimentos.

São cursos totalmente distintos, mas pensei, “Porque não? Se as duas me chamaram atenção!” Ainda tenho uma paixão pela Engenharia de Produção e, se eu um dia puder fazer esse curso, vou fazer.

Oficina: Conte sobre a sua rotina e como foi o seu ano de estudos.

Aluno: Minha rotina de estudos foi bem intensa: o extensivo era à tarde, então, de segunda a sexta-feira chegava no cursinho por volta das 8h30 e estudava até as 12h. Às 14h, começavam minhas aulas que iam até as 18h. Chegava em casa às 19h30, jantava, voltava a estudar por mais 2 horas e via algumas videoaulas ou fazia algum exercício pendente do dia. Aos sábados, fazia os simulados e, à noite, descansava para, no domingo, tirar 3 horas do meu dia para estudar algo da semana que passou.

Por vir de uma escola pública, e ter feito o meu Ensino Médio todo durante a pandemia, sentia que estava bem atrasada em comparação aos outros que estavam “competindo” à mesma vaga comigo. Por isso, me cobrava demais achando que não sabia o básico do que precisava saber, principalmente Física e Química, que eram as matérias prioritárias, por conta do meu curso. E assim, estudava o máximo que conseguia no meu dia. Mas, mesmo assim, não me sentia pronta para fazer os vestibulares. Mesmo com aquela frase “tempo não é qualidade” (isso, de fato, é verdade), eu precisava ficar ali estudando por horas e horas para sentir que naquele dia, dei o melhor.

Oficina: Como a Oficina do Estudante ajudou você a conquistar a vaga? Tem algum professor que você queira destacar na sua jornada de Oficina? Se sim, conte quem é, o motivo ou algo que ele tenha falado e marcado você.

Aluno: Tanto os funcionários em geral quanto professores do cursinho Oficina do Estudante, estão bem preparados para nos proporcionar e nos ajudar da melhor forma possível. Por serem apenas 9/10 meses de cursinho eles precisam fazer um “resumão” de todos os conteúdos e grande parte dos professores foram essenciais para a minha aprovação. Cada um com seu jeitinho de ensinar e de ajudar da melhor maneira possível. Eles são muito atenciosos e dão o seu melhor para te auxiliar no que pode. Tive alguns dos professores que me ajudaram um pouquinho mais, dando suporte e vários conselhos para me acalmar.

- Professor Araújo, de Física: ele sempre me ajudou cessando minhas dúvidas e o que eu perguntava pós-aulas. Durante a reta final para as segundas fases, aconteceu um momento que me marcou bastante: ele estava fazendo exercícios ao decorrer da aula e eu estava me sentindo meio perdida, com cara de choro por não estar entendendo direito como ele tinha respondido a questão. Ele percebeu e, no final da aula, quando fui procurá-lo para me explicar o exercício, ele comentou comigo sobre eu estar nervosa e me deu conselhos dos quais falavam para eu ficar calma porque eu iria conseguir. Naquele momento, ele me explicou uma, duas, três vezes para eu entender e, se eu não tivesse entendido, ele teria me explicado mais uma vez. Nesse mesmo dia, pedi para ele ir na entrada na Unip para no dia da segunda fase da Unicamp e disse que eu ficaria feliz se ele estivesse presente. No dia, quando cheguei, lá estava ele para me desejar boa prova. Eu digo que ele, sem dúvidas, foi um dos que mais me ajudou a conseguir. O que sei de Física, é graças a ele e o admiro muito como professor, ele foi o melhor que já tive.

- Felipe, de História: ele também foi maravilhoso, me ajudou e me aconselhou diversas vezes quando eu estava pensando que não ia conseguir, e até mesmo, quando estava chorando. Na entrada das faculdades para fazer as provas, o abraço do Fefe foi o que me acalmou e me manteve firme para realizá-las.

E por último, mas não menos importantes, Rodrigo, Thati, Pietro, Perrenoud, Vilar, Maluf, Dário, Rafaela, Henrique, Lilica, Mateus, Fabiano e Pantoja: obrigada por todas as aulas e por confiarem em cada um de nós. E Claudinha (monitoria), você foi essencial nesse ano. Obrigada por tê-lo tornado um pouco mais leve para nós! Você foi um anjo.

Oficina: Qual dica / quais dicas você pode dar para quem tem o objetivo de passar numa universidade pública?

Aluno: Teve uma frase que eu carreguei comigo desde o início: “Quando pensar em desistir lembre o porquê começou”. Então, se esse for seu sonho, persista. Vai ser um processo doloroso do qual você vai se sentir sozinha(o) às vezes ou até incapaz por não conseguir responder alguma questão ou não entender a matéria e nos simulados por não conquistar a nota que almejava. Mas, não desista, e mantenha o seu foco no seu objetivo. Lá na frente você vai ver que valeu a pena cada minuto do seu dia e o quanto se esforçou para ser aprovada(o).

Outro fato importante é, descanse. Você precisa de um tempo para descansar e fazer coisas aleatórias como: ver um filme, sair com sua família, entre outras programações, para se distrair. “Tempo não é qualidade”: se você acha que estudou o suficiente no dia, não force a estudar por mais 3 horas, por exemplo. Às vezes, o que você aprendeu no tempo em que estudou, já tenha entrado na sua cabeça e, ficar cansado em frente ao caderno ou notebook tentando entender o que está fazendo para sentir que “estudou” o bastante só faça você perder um tempo do qual você poderia estar fazendo outra coisa.